Desafios das empresas do setor de saúde – Tendências 2024
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Value Bridge · 13 de março de 2024

Cada indústria enfrenta desafios únicos no planejamento estratégico e em sua execução. Na saúde, esses obstáculos são particularmente complexos, dada a sua natureza dinâmica e a constante evolução tecnológica e regulatória.

Nesse contexto, as empresas de #Healthcare devem estar prontas não só para criar planos estratégicos robustos, mas também para adaptá-los de forma ágil às mudanças e inovações do mercado.

Dando um passo além da formulação do plano, a execução bem-sucedida na área da saúde exige um monitoramento contínuo e preciso dos desafios e especificidades próprios da indústria.

 

5 desafios no planejamento estratégico e operação das empresas do setor de saúde

Recuperação lenta das margens operacionais
O setor de saúde enfrenta o desafio de uma recuperação lenta das margens operacionais, em meio a um cenário adverso marcado por negociações de preços desafiadoras e custos operacionais que superam os níveis pré-pandemia. A expectativa é que em 2024 as empresas do ramo possam retomar um desempenho operacional positivo. O relatório da Global Market Insights, sobre o mercado de Digital Health, projeta receitas superiores a US$ 370 bilhões e com taxas de crescimento superiores a 25%.

Para alcançar este objetivo, é fundamental incrementar as receitas, o que pode ser conseguido de duas formas principais: ampliando o número de beneficiários ou aplicando reajustes superiores nas mensalidades. Diante dessa realidade, torna-se imprescindível a adoção de estratégias voltadas para a melhoria da eficiência operacional e a redução de custos.

Alta sinistralidade
A alta sinistralidade é um desafio crítico para as empresas, que necessitam implementar estratégias inovadoras de gestão de riscos e otimização dos serviços. Perdas significativas no setor comprometem o desempenho operacional das operadoras e influenciam diretamente no aumento das mensalidades para os usuários dos planos de saúde.

Neste cenário, é crucial que o planejamento estratégico e operacional das empresas inclua a implementação de tecnologias avançadas de análise de dados e inteligência artificial para identificação precoce de padrões de fraude e desperdício. Além disso, é importante o desenvolvimento de programas de prevenção de doenças e promoção da saúde, visando a redução da demanda por serviços de alto custo.

Verticalização e formação de alianças estratégicas
Este movimento oferece às operadoras controle aprimorado sobre custos e sobre a jornada do paciente através da integração de serviços e estabelecimento de redes próprias. Alianças estratégicas podem reforçar a presença no mercado, unindo recursos e competências para superar desafios compartilhados. A verticalização, ao sincronizar interesses entre as diferentes partes do sistema de saúde, promove a padronização de procedimentos e a redução de custos, representando um modelo de negócio com grande potencial.

A necessidade de serviços mais especializados e personalizados, impulsionada pela demanda por tratamentos específicos, enfatiza a importância de as operadoras desenvolverem soluções focadas. Incorporar essa estratégia ao planejamento estratégico e operacional requer investimento em infraestrutura e tecnologia, além da formação de parcerias que potencializem suas competências e expandam sua presença no mercado.

Sustentabilidade de operadoras de menor porte
Operadoras de saúde de pequeno porte enfrentam desafios significativos para manter a viabilidade financeira, especialmente aquelas com menos de 20 mil clientes. A dificuldade de equilibrar as contas é amplificada pela preferência dos consumidores pelos modelos tradicionais de saúde, o que coloca as operadoras digitais e inovadoras em desvantagem.

A tendência sugere que pequenas operadoras poderiam ser absorvidas por maiores devido à pressão competitiva e à alta inflação médica, que dificulta a contenção de custos. Para sobreviver, essas operadoras precisam explorar alianças estratégicas e ajustar seus modelos de negócios para alinhar-se melhor com as necessidades do mercado, buscando soluções criativas para a gestão de custos e aprimoramento da oferta de serviços.

Adaptação às novas tecnologias e gestão de riscos cibernéticos
A crescente adoção das novas tecnologias tornou-se um desafio para as empresas de saúde, exigindo investimentos não só financeiros, mas também na capacitação do pessoal e na revisão dos processos internos. A colaboração com tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, deve ser vista como uma alavanca para potencializar a eficiência das operações, visando também a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Além disso, o crescente uso de dados digitais demanda uma forte estratégia de segurança cibernética para proteger informações sensíveis dos pacientes, envolvendo sistemas de segurança robustos e protocolos de resposta rápida a incidentes.

 

As tendências atuais indicam uma série de mudanças significativas no horizonte. Contar com o apoio de uma consultoria especializada, com uma vasta experiência e casos bem-sucedidos no setor, pode ser o diferencial para a sua empresa superar esses desafios. Entre em contato conosco para saber mais!

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